segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Hoje, prefiro a morte a independência.

Quero a morte dos preconceitos
Das injúrias e das calúnias 
Proferidas pelos políticos do Planalto.

Quero a morte do velho e pegajoso racismo 
Trazido pelo "fardo do homem branco" 
Que foram difundindo-se até hoje. 

Quero a morte da falta de patriotismo 
Pois tudo o que o palhaço medonho produz não é bom.

Quero a morte da segregação 
Quero a morte da bala perdida 
Quero a morte da homofobia 
Quero a morte da poluição. 

Independência, talvez, um dia 
Quando no Brasil não houvesse morte todo dia 
Por falta de saúde, escola e água e pão.

A morte é a minha escolha 
Para que viva as outras coisas 
Pois independência seria resultado 
Do país dos índios sem a tamanha exploração.  


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